Tambores de Abantó promove inclusão cultural em oficina no João Fischer

RITMO AFRO-BRASILEIRO

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Tambores de Abantó promove inclusão cultural em oficina no João Fischer

O Grupo Tambores de Abantó levou ontem (24) uma oficina de maracatu a pessoas atendidas pelo Centro Educacional João Fischer Sobrinho – Área Visual, que é mantido pelo Ceprosom. Com foco em acessibilidade cultural, a iniciativa faz parte do projeto Abantó Reúne o Povo, contemplado pela Lei Aldir Blanc, por meio de processo seletivo da Secretaria de Cultura.

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No evento, o regente Lucas Barbosa Barel contou a história do maracatu, manifestação cultural ligada às raízes afro-brasileiras, que envolve música, dança e percussão e que se desenvolveu especialmente em Pernambuco, no período colonial (século 18). Após apresentar o ritmo (baque virado), com a caixa e o tambor, os participantes tiveram oportunidade de testar a sonoridade dos instrumentos musicais.

Ao todo, o grupo fará seis oficinas em instituições diversas. A primeira foi realizada no Colégio Técnico da Unicamp (Cotil), a segunda ocorreu no João Fischer e as demais ocuparão espaços como escolas públicas. O encerramento do projeto será marcado por um grande evento cultural no Parque Cidade, em data a ser definida.

Abantó, que dá título ao grupo, é citado no livro “Novo Dicionário Banto do Brasil”, do autor Nei Lopes, e significa “povo, gente, agrupamento”. Atualmente com 15 integrantes, o Tambores de Abantó reúne-se toda quarta-feira, às 18h30, no Parque Cidade (atrás da Secretaria de Educação).