21 de fevereiro de 2025

Dengue em Limeira: levantamento revela situação de “alerta"

SAÚDE PÚBLICA

Compartilhe
Dengue em Limeira: levantamento revela situação de “alerta"

A Avaliação de Densidade Larvária realizada em janeiro pela Divisão de Controle de Zoonoses indica quadro de "alerta" para a dengue em Limeira. O levantamento, que investigou a presença de criadouros do Aedes aegypti em 4.849 imóveis, obteve Índice de Infestação Predial de 1 (conforme a escala do Ministério da Saúde, que vai de 0 a 3,9). Atualmente, há 167 casos confirmados de dengue no município.011-bannerwhatsapp_Prancheta 1

 

“A prefeitura mantém um trabalho intenso de prevenção ao mosquito, agentes estão nas ruas para vistoriar as residências e áreas de risco. Além disso, realizamos mutirões todos os sábados”, afirmou a diretora de Vigilância em Saúde, Renata Martins. “Porém, a população precisa fazer a sua parte e vistoriar seus imóveis toda semana, por pelo menos 10 minutos”, completou.

Nos imóveis pesquisados, foram localizados 1.016 recipientes propensos à formação de criadouros. Desse total, 801 apresentavam água, sendo que 67 abrigavam larvas do mosquito. Dentre os criadouros mais comuns, estavam as latas e frascos inservíveis (com 196 ocorrências), pneus (com 171 registros), pratos e pingadeiras de plantas (com 102 apontamentos) e baldes (com 68 achados).

A responsável pela Divisão de Zoonoses, Pedrina Ap. Costa, destaca que 43% dos recipientes eram passíveis de remoção e 34,2% poderiam estar em locais cobertos. “Os dados mostram que o risco poderia ser evitado se os materiais inservíveis fossem descartados e os demais, armazenados em locais cobertos”, ressaltou.

BAIRROS

Segundo o levantamento, as regiões com maior incidência de criadouros, com índice de 1,5, englobam os bairros: América, Anavec I, II; Asbhar, Bandeirantes, Boa Vista, Granja Machado, Hortência, Queiroz, Sta. Catarina, São José (Chac.), Campos Eliseos, Canaã, Egisto Ragazzo, Elisa Fumagalli, Giotto, Nereide, Nova, Piza (Jd. e Vl.), Planalto, Teixeira Marques, Itapema (Res.), Santa Helena (Chac.), Nova Limeira (Jd), Jd. Aquários, Jd. Morro Azul, Jd. Nova Itália, Vila Paraíso, Jd. Piratininga, Jd. Senador Vergueiro, Geada, Cidade Universitária, Portal São Clemente, Ville de France, Ilha de Bali, Casalbuono, Terras de São Bento, entre outros.

Em segundo lugar, com índice de 1, está o setor que abrange os bairros: Gonzaga, José Geraldo Cristovam, Maria Flora, Maria Helena, Mediterrâneo, Real Parque, Rocha (Vl), San Marino, Santa Cecíla, Santa Lina (Jd e Vl), Santa Rosália, Santana, São Geraldo, São João (Vl), São Manoel, Centro, Cidade Jardim, Vila Cláudia (I e II), Cristovam, Esteves (Vl e Jd), Fascina, Mercedes, Montezuma, Palmira, São Roque (Vl), Sonia, Tank, Primavera (Vl).

ENTENDA A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA DENGUE

Conforme os parâmetros do MS, índices abaixo de 1 indicam cenário “satisfatório”. Entre 1 a 3,9, a situação é classificada como “alerta”, enquanto números superiores a 3,9 configuram quadro de “risco” para os casos de dengue.

RECOMENDAÇÕES

- Vistoriar o próprio imóvel pelo menos uma vez por semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito;

- Descartar objetos e inservíveis que possam acumular água;

- Guardar em local coberto itens como baldes, garrafas e demais utensílios;

- Limpar regularmente as calhas;

- Colocar água sanitária nos ralos;

- Eliminar pratos de plantas;

- Manter caixa d’água fechada.